Graça e Paz!
O assunto
DÍZIMO muitas vezes é motivo de discussões e polêmicas dentro das Igrejas
Locais e principalmente fora delas.
Vejamos o que a
Bíblia fala sobre dízimos:
No Velho
Testamento, antes da existência da Lei Mosaica, Abraão, o Pai da Fé, foi o
primeiro a Dizimar (Genesis 14.20), e por consequência desta aliança com Deus,
Abraão foi um homem muito próspero e abençoado por Deus.
Mais de meio
século depois desta Aliança de Abraão com Deus, o dízimo passou a ser uma
obrigação aos judeus, na Lei dada por Deus ao povo de Israel no deserto (também
chamada de Torá, Lei de Deus, Lei Mosaica, Lei de Moisés ou simplesmente Lei,
que dentre 613 ordenanças também obrigava os israelitas a separarem para Deus
dez por cento de tudo quanto produziam ou ganhavam - Levítico 27.31,32, Números
18.26, Deuteronômio 12.17; 14.22).
Há ainda vários
outros versículos no Velho Testamento sobre Dízimos, mas o versículo chave
usado para dízimos é Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não
derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a
recolherdes.”
Alguns, com o
coração cheio de avareza, para se esquivaram da responsabilidade de separarem
para Deus os dízimos, afirmam que nós, gentios, não estamos debaixo da Lei, e
que o Novo Testamento não fala que devemos pagar o dízimo, todavia, isto não é
uma verdade bíblica.
Realmente o
Novo Testamento não dá muito atenção à questão dos dízimos, pois isto não era
um problema na Igreja Primitiva, mas no Novo Testamento há fundamentos para os
Dízimos sim.
Jesus, quando
estava falando sobre os fariseus, afirmou que não devemos deixar de pagar os
dízimos:
“Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o
cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas, e NÃO OMITIR AQUELAS.” Mateus 23.23
“Mas ai de vós,
fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais
o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e NÃO DEIXAR AS
OUTRAS.” Lucas 11.42
Assim sendo,
Jesus teria ratificado o dízimo.
Além disto,
deve ser ressaltado que Abraão, que veio bem antes de Moisés, não estava
debaixo da Lei, e mesmo assim ele fez uma ALIANÇA COM DEUS e pagou os dízimos
de tudo (o que inclusive é citado no Novo Testamento em Hebreus 7.2) como uma
forma de gratidão a Deus. Assim como Abraão, muito de nós, cristão, também enxergamos e tratamos o Dízimo como uma ALIANÇA COM DEUS, ou seja, como um voto, um compromisso de devolvemos a Ele, como forma de gratidão, uma
décima parte de tudo que por meio dEle recebemos, e Deus recebe este tipo de voto.
Cumpre ainda
ressaltar que o dízimo e as ofertas também servem para nos moldar, nos
afastando dos terríveis pecados da avareza e da ganância (1 coríntios 5.1;
Efésios 5.5), pois o desejo de Deus sempre foi que sejamos liberais, generosos
(2 Coríntios 9.7, Provérbios 11.24, Isaias 32.8, 2 Coríntios capítulo 9 -
inteiro). Os irmãos da Igreja Primitiva eram extremamente generosos, e Deus os
abençoava (Atos 2.44-46).
VENDO AINDA A
QUESTÃO DO DÍZIMO POR OUTRO ÂNGULO, deve ser lembrado que a Igreja e os Líderes
Espirituais possuem Autoridade, e, assim sendo, tudo que é estabelecido como
Norma da Igreja e não é antibíblico ou heresia deve ser obedecido (INCLUSIVE O DÍZIMO), sob pena de a pessoa
estar cometendo o pecado da desobediência ou rebeldia.
A Autoridade da
Igreja para estabelecer certas normas e costumes que não sejam contrários à
Palavra de Deus é estabelecida principalmente em Mateus 16.19: “E eu te darei as
chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e
tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”
A respeito da
obediência, a Palavra nos ensina:
“Obedecei a
vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como
aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo,
porque isso não vos seria útil.” (Hebreus 13.17)
“Porque a
REBELIÃO É COMO PECADO DE FEITIÇARIA, e o porfiar é como iniqüidade e
idolatria. (...)” (1 Samuel 15.2)
Portanto,
amados, pagar o dízimo é uma questão de obediência a Deus e obediência às
Normas da Igreja Local e que, além disto, demonstra que não somos avarentos e
gananciosos.
Abraços!
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