Páginas

Visitantes

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quem eram os Fariseus? Quais os erros dos Fariseus?

Graça, Misericórdia e Paz de Deus Pai e do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Em diversas passagens bíblicas do Novo Testamento são citadas três figuras religiosas duramente criticadas por Jesus: os Escribas, os Fariseus e os Saduceus.

No meio do povo judeu, os Escribas eram os homens encarregados de fazer cópias dos textos do Antigo Testamento e também de interpretar as Escrituras. Os Escribas também eram conhecidos como Doutores da Lei (Lei de Moisés ou Mosaica).

Os Saduceus faziam parte de um pequeno grupo religioso judaico, sendo que as principais características deles eram que, diferentemente dos Fariseus, os Saduceus não acreditavam na existência de anjos, nem na ressurreição dos mortos e tampouco em espíritos (Mateus 22.23; Atos 23.8). A maioria dos saduceus eram sacerdotes ricos e influentes.

E os Fariseus, quem eram?



Vejamos a conceituação do Dicionário Teológico do Autor Claudionor Corrêa de Andrade (CPAD, 2007, p. 187):

“[Do hb. Pharush; do Gr. Pharisaios; do lat. Pharisaeu] Partidário de uma das principais seitas rabínicas dos tempos de Cristo. Tendo como líderes espirituais os escribas, sublimavam a letra da Lei Mosaica em detrimento do espírito desta. Por causa de seu formalismo e exterioridades, foram energicamente combatidos pelo Senhor Jesus. O fariseu caracterizava-se ainda pela ferrenha oposição aos outros religiosos, fugindo-lhes a qualquer contato. Ao contrário dos saduceus, acreditavam na existência dos anjos, dos espíritos, da ressurreição dos mortos. Alimentavam eles também uma forte expectativa messiânica. Hoje em dia, fariseu tornou-se sinônimo de orgulho e hipocrisia. É a perfeita figura de quem, apesar da santidade que ostenta, leva uma vida dissoluta e ímpia.”

Segundo a Pequena Enciclopédia Bíblica (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus, 1985, p. 316), “Chamados fariseus, isso é, separados, porque não somente se separavam dos outros povos, mas também dos outros israelitas”.

Interessante também é a definição encontrada no Wikipédia: “Fariseu (do hebraico פרושים) é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico. A palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos". Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.” (Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Fariseus>, Acesso em julho de 2011).

Alguns poucos fariseus não eram ruins, como Nicodemos e Gamaliel, todavia, vamos falar agora sobre alguns dos erros cometidos pela maioria dos Fariseus:

Os fariseus não eram espirituais, eram carnais, não tinham discernimento espiritual, e, por isto, blasfemaram contra o Espírito Santo dizendo que Jesus expulsou demônios pelo príncipe dos demônios (Mateus 9.34, Mateus 12.24, Lucas 11.15);

Os fariseus foram os maiores responsáveis pela morte de Jesus Cristo, pois não creram nEle, não aceitaram Jesus como o Messias (Mateus 12.14, 21.46, 27.41,62; Marcos 3.6; João 7.32, 11.47,57, 18.3);

A Bíblia também relata que os fariseus eram avarentos (Lucas 16.14);

João Batista chamou os fariseus de raça de víboras (Mateus 3.7), assim como Jesus também os chamou desta forma (Mateus 23.33);

Os fariseus achavam-se mais sábios e inteligentes do que Jesus, e, assim sendo, tentaram apanhá-lo em alguma palavra, mas não lograram êxito (Mateus 22.15,34);

Os fariseus observavam o sábado de maneira tão minuciosa que este dia, em vez de descanso, se tornou um fardo (Lucas 13.10-17, Mateus 12.1-14);

Os fariseus iam além do que prescrevia a Lei Mosaica, dando ênfase à tradição (lei oral, doutrinas de homens), ensinando que era necessário se lavar antes de comer, assim como prescreviam a minuciosa lavagem das mãos, pratos, copos, jarros, etc (Marcos 7.3,4);

Além de terem criticado Jesus por ele ter operado milagres no sábado e pelo fato de Jesus não ter ensinado aos discípulos as tradições dos anciões (lei oral), os fariseus também criticaram Jesus pelo fato d’ele ter comido com publicanos e pecadores (Mateus 9.11).

Os fariseus eram incrédulos e pediram de Jesus um sinal, sendo que Jesus se negou a fazê-lo (Mateus 8.11, 12.38, 16.1).

Apesar das provas estupendas que Jesus deu de seu Ministério, os fariseus preferiram a tradição e rejeitaram a salvação ofertada por Jesus (Mateus 15.2-6, Marcos 7.3-13, Colossenses 2.8).

Além destes citados erros cometidos pela maioria dos fariseus, o que mais chamava a atenção neles era o fato de eles terem sido hipócritas e religiosamente orgulhosos e arrogantes.

Vejamos o que diz as Sagradas Escrituras sobre os fariseus, no Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos, no capítulo 7, versículos 1 ao 9:

“E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas. Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar? E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.” Sem negrito no original.

Infelizmente não são poucos os cristãos que são verdadeiros “cristãos fariseus”, que deixam a Bíblia em segundo plano para enfatizarem suas próprias tradições, costumes e ensinamentos humanos, sendo que muitas vezes chegam a invalidar a doutrina bíblica (que é a sã doutrina) para implantarem doutrinas humanas, culminando em legalismo cristão, religiosidade, pseudo-santidade e até em modismos.

Alguns cristãos dizem que é bom ter algumas regras a mais (além da bíblia, ou seja, doutrinas e ordenanças de homens) para que o povo se santifique mais e seja menos mundano, todavia, em Colossenses, capítulo 2, versículos 20 ao 23 está escrito que os ensinamentos e as ordenanças de homens em nada se aproveitam:

“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.” (sem negrito no original).

Esta satisfação da carne citada acima geralmente é promovida por meio do orgulho espiritual (p. ex.: “Olha para mim, olha como eu sou mais santo do que aquele”).

Vamos estudar mais um pouquinho sobre os fariseus. Na Bíblia há também outra famosa passagem bíblica sobre os fariseus que se encontra no livro de Mateus, no capítulo 23, do versículo 1 ao 7, que diz:

“Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi.” (sem negrito no original).

No citado capítulo de Mateus (23), ainda está escrito sobre os fariseus:

“13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. (...) 23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. 24 Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo. 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. 33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?”

Os fariseus, para parecerem santos, separados, usavam roupas e adornos característicos, ou seja, eles usavam vestimentas diferentes das vestimentas do seu próprio povo (aumentavam as franjas dos vestidos e usavam largos filactérios), de forma que podiam ser reconhecidos de longe pela aparência, conforme Mateus 23.5. Hoje em dia também não são raros os cristãos que, assim como os fariseus, tentam ser reconhecidos unicamente por uma aparência diferenciada, quando na verdade deveriam ser reconhecidos pelo caráter cristão e pelas boas obras. Um dos ensinamentos que Jesus deixou para nós quando ele estava se referindo aos fariseus é que devemos fugir da falsa santidade! Como cristãos, temos que buscar a santificação e pregar a santidade, mas a santidade não pode ser uma santidade aparente (farisaica), tem que ser uma santidade prática e verdadeira!

Também não são raros os cristãos que, assim como os fariseus, ostentam grande santidade exterior, pregam e ensinam doutrinas humanas que vão além das Escrituras, e que, assim como os fariseus, em suas vidas não praticam o que pregam, às ocultas cometem toda sorte de pecados e estão com as suas mentes e corações cheios de malícias, pecados, iniqüidades e hipocrisia. Um outro “recado” que Jesus deixou para nós quando ele se referiu aos fariseus é que devemos fugir da hipocrisia religiosa! Temos que ser verdadeiros! Temos que praticar o que pregamos! Não podemos ir além das Escrituras e pregar ou ensinar doutrinas de homens! Temos que pedir o auxílio do Espírito Santo para conseguirmos entender o real sentido das Escrituras, para não deixarmos os nossos dogmas, costumes, tradições, religiosidades, doutrinas e liturgias se sobreporem às Escrituras.

Diz a história (bíblica e secular) que os fariseus não só se separavam dos outros povos (gentios, pagãos) como também se separavam dos próprios israelitas ("escolhidos por Deus"). Hoje em dia não é diferente, pois há cristãos que, assim como os fariseus, se acham mais santos que os outros cristãos que não fazem parte de seu grupo religioso e evitam qualquer tipo de comunhão com os irmãos na fé que fazem parte de outras denominações cristãs.

Outra coisa que chama muito a atenção é o orgulho e a arrogância espiritual dos fariseus. Eles realmente gostavam de invocar todas as atenções para eles mesmos (ao invés de chamarem a atenção para Deus) e de parecerem santos e espiritualmente superiores aos demais religiosos. Os fariseus gostavam de títulos (gostavam de ser chamados de mestres, conforme Mateus 23.7), gostavam de sentar em lugares de destaque nas ceias e sinagogas (Mateus 23.6). A parábola do fariseu e do publicano representa muito bem o orgulho espiritual dos fariseus (Lucas 18.10-14):

“Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

A soberba espiritual é um sentimento que impede a manifestação da graça de Deus! Nós não somos merecedores ou dignos de nada, Deus nos abençoa e nos justifica por causa de seu infinito amor e graça, por intermédio de seu Filho Jesus! Assim como o publicano, temos que nos humilharmos na presença de Deus!

No livro de Mateus, no capítulo 6, Jesus nos ensinou importantes princípios para que possamos obter as recompensas celestiais. Quando damos esmolas, oramos ou jejuamos com o fim de sermos vistos pelos homens, não recebemos as recompensas celestiais, ou seja, recebemos somente a recompensa terrena (a recompensa terrena é o reconhecimento humano, os elogios, que muitas vezes inflam o ego humano, enchendo a pessoa de orgulho, p.ex.: "Olha como o fulano é um homem bom, olha como o cicrano ora bastante, olha como o beltrano jejua"):

“1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. 2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. 5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, 18 Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

Portanto, se você quer receber as recompensas celestiais, não diga para ninguém o quanto você ora, não diga para ninguém o quanto você jejua, não diga para as pessoas que você está fazendo algum sacrifício ou propósito, não dê esmolas ou ajude as pessoas para ser visto ou reconhecido pela Igreja ou pela Sociedade e não seja uma pessoa espiritualmente orgulhosa ou arrogante!

Caso você queira ser grande no reino dos céus, Jesus te dá a dica e te ensina como isto é possível em Mateus 18.1-4:

“Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.”

Muito pouco se prega sobre os erros e os maus exemplos dos fariseus em algumas denominações cristãs (muitas vezes eu fico me perguntando sobre qual seria o motivo de muitas Igrejas Locais não ensinarem sobre os fariseus?!), todavia, conforme visto acima, não se trata de um tema complexo, pois os ensinamentos bíblicos a respeito dos erros e maus exemplos dos fariseus (que nós cristãos temos que evitar) são extremamente claros e fáceis de serem entendidos, ou seja, a Bíblia fala por si mesma!

É muito perigoso ser como os fariseus, pois a Bíblia nos dá este alerta em Mateus 5.20: "Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.", ou seja, não podemos ser como eles (hipócritas, santos só na aparência, legalistas), temos que ser melhor do que eles (verdadeiros, santos de dentro para fora, equilibrados).

Não podemos ser cristãos semelhantes aos fariseus dos tempos de Jesus! Temos que ser puros, verdadeiros, humildes, simples e justos! Devemos pregar, ensinar e praticar o evangelho puro e simples, sem tirar ou acrescentar nada!

Que Deus nos abençoe, nos guie, nos livre de todo mal e também do farisaísmo religioso cristão!

Abraços!


sábado, 16 de julho de 2011

Quem foi Jezabel?

Graça e Paz de Cristo! 

Alguns cristãos, quando ouvem o nome bíblico "Jezabel", pensam numa mulher cheia de jóias, pintada (maquiada), sedutora, atraente e bela (pensam apenas isto). Os que pensam em Jezabel desta forma distorcida e minimalista, por desconhecê-la, estão tornando Jezabel quase que uma “santa”, na verdade estão quase que “elogiando-a”!

Este visão minimalista de Jezabel baseia-se no que foi escrito em 2 Reis 9.30: “Depois Jeú veio a Jizreel, o que ouvindo Jezabel, pintou-se em volta dos olhos, enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela.”.  Este fato  está relatado no livro de 2 Reis, no capítulo 9 (que trata da execução de Jezabel), sendo que a maior parte da história de Jezabel está relatada no livro de 1 Reis (capítulos 16, 18, 19 e 21).

A Bíblia não revela o significado do fato de Jezabel ter pintado em volta dos olhos, ter enfeitado a sua cabeça e olhado pela janela em direção a Jeú, todavia, isto pode ter dois significados, conforme alguns estudiosos da Bíblia: 1) Talvez Jezabel tenha se pintado e se adornado para tentar seduzir Jeú com sua beleza, mas Jeú não se deixou levar pela beleza de Jezabel, sendo que logo depois deste ato de Jezabel, Jeú foi o responsável pela morte dela; 2) Talvez Jezabel tenha se pintado e se adornado para desafiar Jeú, assim como fazem alguns indígenas e tribais, que se pintam e se adornam antes de enfrentarem os inimigos (como um sinal de guerra).

A Palavra de Deus também não relata nada a respeito da beleza de Jezabel, mas possivelmente ela era bonita e atraente,  pois o Rei Acabe, que era um homem poderoso e que poderia ter muitas mulheres aos seus pés, se apaixonou por Jezabel (mulher estrangeira e possivelmente exótica) e a tomou como esposa (tornando-a Rainha). A Bíblia também não relata se Jezabel vivia se embelezando e se adornando, pois a única situação que as Sagradas Escrituras fala que Jezabel se pintou e se enfeitou é em 2 Reis 9.30, ou seja, no momento em que Jeú, o executor de Jezabel, se aproximava do palácio real enfurecido, com a intenção de matá-la.

Alguns cristãos chegam a afirmar que Jezabel teria sido a inventora da maquiagem, mas isto é uma ideia absurda. Em nosso mundo dito civilizado, a maquiagem foi inventada no Antigo Egito, milhares de anos antes da dita Jezabel existir. Cabe ainda destacar que vários povos tribais isolados, que nunca tiveram contado com as  civilizações, usam pinturas e adereços corporais há milênios. Chama a atenção o fato de que o Profeta Elias ou qualquer outro profeta de Deus não tenham feito, em nenhum momento, qualquer crítica quanto à aparência de Jezabel, pois, na Bíblia, Jezabel foi criticada e condenada à morte por Deus devido a outras coisas que ela praticou, muito ruins aos olhos de Jeová, conforme veremos adiante.

Afinal, quem foi Jezabel?


Vamos contar a história desde o início, de forma resumida e com as referências bíblicas.

Acabe foi o oitavo rei de Israel (Na época, Israel já tinha sido dividida em 2 reinos, Judá - ao Sul, e Israel - ao Norte, sendo que Acabe foi Rei do Reino do Norte, Israel), e, segundo os historiadores, ele tornou-se rei no ano de 874 Antes de Cristo. Acabe era um líder e estrategista militar de grande capacidade, mas foi o rei mais ímpio de Israel (1 Reis 21. 25,26). Com tantas mulheres belas no meio do povo de Deus (Israel), Acabe tomou como esposa uma mulher de outra terra, chamada Jezabel, mulher pagã, filha de Etbaal, rei dos sidônios (1 Reis 16.31).  Jezabel então se tornou Rainha! Uma Rainha pagã e estrangeira em Israel!

A principal característica de Jezabel era a idolatria, pois ela era uma adoradora e profetiza de Baal (1 Reis 16.31). Jezabel tinha um grande poder de convencimento, e, assim sendo, ela convenceu o seu esposo Acabe, rei de Israel, a implantar a adoração a deuses estranhos em Israel, afrontando e irritando o verdadeiro Deus, Jeová (1 Reis, 16.31-33). Além disto, Jezabel sustentou em Israel, com o "dinheiro público", 450 profetas de Baal e 400 profetas de Asera (1 Reis 18.19).  Jezabel era uma verdadeira ocultista, bruxa, feiticeira, uma mulher muito amiga das prostituições (2 Reis 9.22).

Os pecados de Jezabel não acabam por aí, ou seja, ela não era somente idólatra, feiticeira e cheia de prostituições. Jezabel era uma mulher muito má, astuciosa, maquiavélica e também uma cruel assassina, pois perseguiu e matou vários profetas de Jeová, o verdadeiro Deus, conforme está escrito em 1 Reis capítulo 18, versículos 4 e 13. Jezabel inclusive planejou a morte do Profeta Elias (1 Reis 19.2), sendo que o intrépido Elias chegou a fugir da ira de Jezabel (1 Reis 19.3 e ss.). A Bíblia também relata que Jezabel incitava o seu esposo (Rei Acabe) a fazer o que era mau aos olhos do Senhor (1 Reis 21.25). Segundo os teólogos, Jezabel foi a mulher mais ímpia e tenebrosa que viveu em Israel. 

Além de grande idólatra, Jezabel era tão má, ardilosa, astuciosa, maquiavélica e cruel, que para ela não interessavam os meios para conquistar os seus objetivos. A Bíblia relata que o Rei Acabe desejava comprar ou permutar a vinha de um homem chamado Nabote (de Jizreeel), vinha esta localizada em Jizreel, ao lado de um dos palácios do Rei Acabe (1 Reis 21.1,2), no entanto, Nabote se recusou a vender ou a permutar a vinha dele por outra, o que causou aborrecimento no Rei Acabe (1 Reis 21.3,4). Jezabel, ao saber disto, garantiu a Acabe que obteria a vinha de Nabote (1 Reis 21.7). Mulher inteligente, independente e maquiavélica, Jezabel enviou cartas, em nome de Acabe, aos anciões e nobres que haviam em sua cidade (1 Reis 21.8). Nas cartas foi ordenada a condenação de Nabote por blasfêmia contra o rei e contra Deus, assim como a execução do mesmo por apedrejamento, sob denúncia de duas falsas testemunhas (1 Reis 21.10-14). Nabote foi morto e Jezabel presenteou o esposo (Rei Acabe) com a vinha (1 Reis 21.15,16). 

Esta injustiça com Nabote foi a gota d'água. O profeta Elias, quando soube o que aconteceu com Nabote, profetizou contra Acabe e contra Jezabel. Elias, cheio de Deus, profetizou que Jezabel seria devorada pelos cães junto ao antemuro de Jizreel, no local da vinha de Nabote (1 Reis 21.23). A profecia se cumpriu algum tempo depois, sendo que Jezabel foi atirada da janela pelos Eunucos a pedido de Jeú, que em seguida a atropelou (2 Reis 9. 32,33). Algumas horas depois, quando decidiram sepultá-la, só encontraram a caveira, os pés e as palmas das mãos dela (2 Reis 9. 35-37), sendo que Jezabel morreu, foi devorada pelos cães e virou "esterco" justamente no local em que foi predito por Deus (Jizreel, ao lado do palácio real).  Deus é justiça!

O nome “Jezabel” também aparece no Novo Testamento, designando (de forma real ou por semelhança à Jezabel do Velho Testamento) uma falsa profetisa da cidade de Tiatira. Esta “Jezabel” de Tiatira, além de falsa profetisa era também uma mulher adúltera, sendo que a mesma dirigia o povo para a idolatria e para os pecados sexuais (Apocalipse 2.20 e ss.).

Que Deus nos dê discernimento para que possamos reconhecer os homens e mulheres que são  "Jezabéis" de nossos dias, homens e mulheres cheios de demônios e com o caráter idêntico ao de Jezabel! Pessoas que muitas vezes estão no nosso meio (cristão), mas que, na verdade, estão separadas de Deus e, assim como a Jezabel descrita na Bíblia, também são idólatras, más, imorais, materialistas, mundanas, sedutoras, enganadoras, mentirosas, subjugadoras dos mais fracos, maquiavélicas, que profetizam e ensinam falsamente, perseguem e tentam acabar com os verdadeiros profetas de Deus! Que Deus nos livre destas pessoas!

Abraços e que Deus nos abençoe!

domingo, 10 de julho de 2011

Como ser luz do mundo !!!

Graça e Paz! 

Na Palavra de Deus há uma famosa passagem bíblica, localizada no Evangelho segundo escreveu Mateus, no capítulo 5, versículos 14 ao 16, que diz: 

“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”



Muitas pessoas não entendem esta passagem bíblica, não obstante ela seja relativamente fácil de ser compreendida. Alguns pensam e ensinam que para um ser humano se tornar luz do mundo bastaria mudar de aparência  e ser  reconhecido de longe como sendo um "cristão" ou "crente", unicamente pela  aparência (na verdade, este ensinamento errôneo é impossível de ser colocado em prática em alguns países de culturas e  costumes diferentes dos nossos, como os países de maiorias islâmicas, por exemplo, e, além disto, este ensinamento errôneo também me faz lembrar dos Fariseus, que foram duramente criticados por Jesus e que se vestiam de forma diferente dos demais com o fim de serem reconhecidos pelas pessoas, conforme Mateus 23.5). No entanto, o que nos interessa é o que a Bíblia ensina sobre como ser “luz do mundo”. Ser luz do mundo é algo que vai muito além da aparência, é algo muito mais profundo e difícil do que pensam e ensinam alguns de forma errônea ou incompleta.

Primeiramente, deve ser destacado que Jesus é a luz do mundo: “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12 

Portanto, o primeiro ensinamento que a Palavra de Deus nos traz a respeito deste assunto é que, se quisermos ser “luz do mundo”, temos que aceitar a Jesus Cristo e ser imitadores dEle (Efésios 5.1; 1 Coríntios 11.1), ser discípulos dEle, renunciar a nós mesmos, tomar a nossa cruz (Mateus 16.24) e seguir os ensinamentos de Jesus Cristo, pois, assim, não andaremos mais em trevas, mas teremos a luz da vida sempre conosco, que é a presença do Consolador enviado por Jesus, o Espírito Santo, que nos guia pelo iluminado caminho da salvação. 

Quando verdadeiramente nos entregamos a Cristo, somos transformados, nos tornamos novas criaturas: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5:17. Deus é Santo, Jesus é Santo, e, portanto, quando nascemos de novo (João 3.3) nos tornamos semelhantes a Cristo, que é a luz do mundo. Este novo nascimento só se torna possível quando nos arrependemos de nossas práticas pecaminosas e passamos a nos santificar integralmente (corpo, alma e espírito, conforme 1 Tessalonicenses 5.23). Quem é luz do mundo é separado (santificado), não se contamina com as trevas (odeia o pecado, não se deixa levar pelas propostas do diabo e da carne). Portanto, amados, ser Luz do Mundo é muito mais difícil do que simplesmente manter uma aparência de “crente". Não podemos nos conformar com o cristianismo superficial e barato que é pregado em muitos lugares, onde se enfatiza e se prega somente a mudança da aparência ou a mudança de uma situação difícil (emocional, saúde, financeira, etc.) e pouco ou nunca se fala do Evangelho Genuíno, que é Evangelho do novo nascimento, da renúncia, da mudança de caráter, do sofrimento e das perseguições pelo amor ao Evangelho de Cristo, o Evangelho das boas obras e dos bons frutos. Quando a Luz que é Jesus entra dentro de nós, esta Luz começa a brotar do nosso interior e a irradiar para o exterior, daí então quando as pessoas olham para nós o que elas enxergam não é a nós mesmos, mas enxergam a própria Luz de Jesus irradiando de nossas vidas, e por isto dão Glórias a Deus!

O segundo ensinamento que a Palavra de Deus nos clareia a respeito desta temática é que, quando seguimos a Jesus e nos tornamos imitadores dele, naturalmente começamos a praticar boas obras. O próprio versículo 16 de Mateus 5 explica os versículos anteriores, 14 e 15: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Note que a Bíblia não diz “para que vejam a vossa aparência” ou ainda "para que vejam a vossa prosperidade", não, a Palavra não diz isto! O que a Bíblia nos ensina, com clareza solar, é que, quando somos verdadeiros seguidores e imitadores de Cristo, a Luz de Cristo resplandece em nós e, assim como Jesus, passamos a praticar boas obras (materiais e espirituais), e estas boas obras são vistas pelos homens, não para a nossa própria glória, mas para que Deus seja glorificado. 

Isto está em concordância com o Evangelho de João 3.19-21, que diz: “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” 

A Palavra ainda nos ensina: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); Aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” Efésios 5.8-11 

Para ser luz do mundo é necessário largar as trevas e se tornar nova criatura em Cristo. Quando nascemos em Cristo e caminhamos com Ele, naturalmente a Luz dEle passa a brilhar em nós, sendo que a consequência disto é que passamos a praticar boas obras e a odiar as obras infrutuosas e más das trevas.

Não estou falando em salvação por obras! Não podemos colocar a carroça na frente dos bois, conforme diz o ditado popular! O Cristão não faz boas obras para ser salvo, ele faz boas obras porque ele é salvo! Salvação não é algo que pode ser obtido simplesmente ao se aceitar a Jesus como Salvador em um convite feito em um culto, pois isto é simplesmente a porta da salvação, todavia, depois da porta vem o caminho, e o caminho da salvação é estreito, conforme explicado na postagem anterior. O caminho da salvação nos leva ao arrependimento diário, a uma vida de renúncia, a odiar o pecado, a uma transformação, a uma regeneração, nos torna parecidos com Jesus Cristo! Assim sendo, a prática de boas obras acaba sendo uma conseqüência natural na vida daqueles que aceitam a Jesus de coração, se arrependem de suas práticas e mudam de vida. 

Quando Zaqueu teve um encontro com Jesus, ele se arrependeu de suas práticas e rapidamente passou a praticar boas obras, conforme relatado no Evangelho segundo Lucas, capítulo 19, versículos 8 ao 10: “E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” 

A Bíblia nos ensina que a salvação não vem por meio de obras, conforme Efésios 2.8,9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”, não obstante, a Palavra nos ensina que pouco proveito há em nossa fé se guardarmos ela para nós mesmos, se não colocarmos ela em prática. Se não colocarmos em prática tudo que Jesus e a Palavra de Deus nos ensinam, de nada adiantaria a nossa fé, pois a fé sem obras é morta: “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” Tiago 2.26. 

A Bíblia ainda nos ensina: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.” Tiago 1.27. 

A nossa fé em Jesus Cristo não é algo simplesmente teórico ou poético, é algo prático! O cristão verdadeiro é luz do mundo, e a luz não pode ficar escondida. Este cristianismo prático é algo real e palpável, pois em nossa caminhada cristã temos visto e convivido com pessoas genuinamente transformadas pelo Evangelho de Cristo, pessoas que antes andavam nas trevas, mas que hoje estão transformadas e andam na luz! Pessoas que antes roubavam, mas que hoje não roubam mais, pessoas que antes viviam mergulhadas em adultérios e prostituições, mas que hoje não adulteram e não se prostituem mais, pessoas que antes eram gananciosas, mas que hoje dividem tudo que possuem, pessoas que antes eram homicidas e perversas, mas que hoje são mansas, boas e ajudam as pessoas! A verdadeira Igreja de Cristo é composta por estas pessoas que se deixaram ser regeneradas e transformadas por Cristo, tornando-se novas criaturas, refletindo a Luz de Cristo em suas vidas!

Também não podemos nos esquecer que a essência do cristianismo é o amor, e, assim sendo, quem é seguidor de Jesus é reconhecido principalmente pela prática da maior de todas as boas obras (1 Coríntios 13.13), que é  o amor, conforme escrito em João 13.35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."

Ainda com relação às boas obras, vale a pena citarmos também a advertência de Jesus em Mateus 25.42-46: "Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna."

Para você que ainda não é luz do mundo a minha sugestão é que aceite o convite de Jesus: “Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” João 12.46. Portanto, se você quer ser liberto do caminho das trevas e da perdição eterna, dê o primeiro passo, ou seja, creia em Jesus e o confesse como seu único, suficiente e eterno salvador.  "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." Atos 16.31.

Se você é luz do mundo, mantenha a luz sempre acesa, afinal, de que adiante ser luz e deixar ela apagada?  No Reino Celestial não é necessário economia de energia ou racionamento! Também não seja como uma luz de natal, que até tem boa aparência, mas é inconstante (pisca-pisca)! Deixe a Luz da Vida brilhar constantemente através de você, influenciando todas as trevas que estão em sua volta, fazendo com que elas também sejam transformadas em luz!

Abraços e que Deus nos abençoe!