Graça e Paz!
Vamos conjecturar um pouquinho... Já imaginou se durante o transcorrer de um culto cristão habitual, Jesus Cristo entrasse Igreja adentro, em carne, e sentasse no banco, como se Ele fosse um mero visitante? Já imaginou se Ele fizesse isto em diversas denominações cristãs?
Já imaginou se durante estas supostas visitas Jesus estivesse se trajando e se comportando conforme Ele viveu neste mundo (com barba, possivelmente com o cabelo aparado na altura dos ombros e vestido comprido – Se você discorda e pensa que Jesus era diferente, estude um pouco sobre como eram os costumes judaicos há dois mil anos atrás, faça uma leitura dos evangelhos, analise a Lei de Moisés, que Jesus cumpriu, e analise as profecias messiânicas que retratam Jesus, principalmente as do profeta Isaías).
Com toda sinceridade, pare e pense no seguinte: E se Jesus, nas condições acima, sentasse nos Bancos das Igrejas que congregamos, como seriam as reações dos nossos irmãos em Cristo? Qual seria a minha e a tua reação? O que falariam para Jesus? Ele seria bem-vindo ou Ele seria barrado já na porta pelos porteiros? Qual seria a reação do pastor? Jesus seria tratado com amor e carinho? O que fariam com aquele homem barbudo, com cabelo aparado na altura dos ombros e com roupa diferente das nossas (usando vestido ou túnica)? E se aquele homem diferente (Jesus) pedisse uma oportunidade para dar uma palavra ou para orar pelos enfermos, Ele teria oportunidade?
Como está atualmente o nível de amor, espiritualidade, tolerância e hospitalidade das nossas Igrejas Cristãs?
Prefiro nem responder estas perguntas! Apenas reflitam mais uma vez e respondam para si mesmos e tirem suas próprias conclusões! Jesus Cristo seria realmente bem vindo em nossos cultos? Ele seria bem vindo em nossas Denominações Cristãs? Estaríamos dispostos a aceitá-Lo em nossos Templos? Ele poderia participar da liturgia (fazer uma oração ou quem sabe pregar)? E se aquele homem diferente (Jesus) fizesse alguns milagres, será que alguns irmãos iriam proferir algum tipo de blasfêmia contra o Espírito Santo (dizendo que foi o demônio quem fez o milagre, p. ex.), julgando-O pela aparência? Será que Jesus seria novamente crucificado? Se Ele fosse novamente crucificado, quem seriam os grandes responsáveis por isto (nos tempos de Jesus os maiores responsáveis pela crucificação de Cristo foram os religiosos, e hoje?)? Será que gostaríamos dos seus sermões? Depois do culto que Jesus supostamente participou, convidaríamos Aquele Homem (Jesus) para jantar ou pousar em nossos lares?
A pergunta que não quer calar é: Será que a nossa religiosidade, os nossos dogmas, os nossos costumes, a nossa liturgia, a nossa falta de espiritualidade e a nossa falta de tolerância e amor seriam tão fortes ao ponto de Jesus ser expulso de algumas de nossas Denominações Cristãs (Igrejas locais)? Será que Ele teria liberdade, na maioria de nossas Igrejas, para Ele fazer o que quisesse? Quando cantamos ou pregamos que Jesus é bem-vindo ou que Jesus pode fazer o que Ele quiser na Igreja estamos sendo verdadeiros? Quando cantamos "abraça-me, com Teus braços de amor" estamos sendo verdadeiros, ou seja, estamos realmente dispostos a dar um abraço em Jesus?
A conjectura acima parece absurda, mas não é! Aproveitando a reflexão acima, podemos afirmar que Jesus Cristo se manifesta a nós nos dias atuais, todavia, via de regra Ele não se manifesta a nós como um judeu barbudo e de vestido, senão vejamos o que disse Jesus Cristo (Mateus Cap. 25, vers. 42 em diante):
“42. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
43. Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
44. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
45. Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.”
Jesus nos dá, quase que diariamente, a oportunidade de tratá-lo bem, de abraçá-lo, de ser amigo dele, de serví-lo (nas condições acima - Mateus 25)! Estamos dispostos?
Que o Espírito Santo nos ajude e nos ensine a reconhecer Jesus nas pequenas coisas!
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